Mariana escolheu um parto domiciliar e no aconchego de sua casa deu à luz, amamentou, deu banho. Do lado do marido, ao alcance do enteado, sob o faro dos cachorros de estimação.
As fotos publicadas no uol não deixam dúvidas: foi tudo muito intenso, repleto de vida e de felicidade. Ela sentada, amamentando, sorrindo, eis uma boa definição de plenitude.
Uma pena que Mariana e sua história sejam exceção no nosso país. Muitas de nós sequer conhecemos essa possibilidade. Muitas de nós sequer poderemos optar por um parto. Muitas de nós sequer saberemos o nome do profissional que nos atendeu. Pois é. Algumas maternidades são tão "produtivas" que, em sua linha de fabricação, muitos profissionais de saúde (obstetras, pediatras, anestesistas, enfermeiros) sequer têm tempo de dizer seu nome à parturiente. E se o tivessem, será que o fariam?
3 comentários:
A maioria pouco se importa. Vê na gestante um ponto a bater para garantir o salário.
bom, eu só tiraria os cachorros de perto.
hehe, adoro esses bichos, mas acho que tem hora pra tudo! =P
Triste realidade, o problema da assistência ao parto no Brasil envolve os interesses financeiros dos profissionais de saúde, mas vai além disso. Os profissionais não são puramente malévolos e desinteressados... há muitas variáveis nessa equação, e por isso é tão difícil balanceá-la.
Quanto aos pets, bem, não é o máximo poder escolher se quer ou não estar perto deles nessa hora?
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