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20 de abril de 2011

Parto ativo na teoria e na prática

No dia em que Janet Balaskas fala em evento aberto na Faculdade de Saúde Pública, dedico uns minutos de post à colega Rosana Oshiro, que acabou de chegar ao Brasil com sua linda família.

Rosana é uma das blogueiras do Materna Japão e eu tive a honra de conhecê-la virtualmente faz já algum tempo, quando revisei os seus relatos de parto. Engraçado que as histórias dela me marcaram um bocado naquela época, porque me transmitiram um espírito de luta, de incerteza, de força, de sensibilidade. E só agora, ao conhecer um pouco mais da sua vida particular, compreendi essas sensações que apreendera do nascimento dos seus dois primeiros filhos.

Rosana agora é mãe de cinco, isso mesmo, cinco crianças muito lindas! E a última delas nasceu no Japão não faz dois meses, em um parto domiciliar repleto de emoção, de respeito, de gemidos, de amor. Como todo parto deveria ser. Bem, eu já a admirava antes, agora, então, ela é uma heroína para mim, como muitas outras mulheres que tive e tenho oportunidade de conhecer por conta da militância pró-parto ativo.

O termo "parto ativo" foi cunhado no Reino Unido, na década de 80, e resume aquilo que eu e Deborah entendemos que deva ser a busca da mulher em sua gravidez. Buscar um parto ativo compreende tomar conta do próprio corpo, tanto em sua dimensão fisiológica como em sua dimensão social. Para nós, a mulher e seu corpo não são objetos tampouco máquinas sob a tutela de profissionais da área da saúde, de familiares, de companheiros. Isso e um pouco mais a maravilhosa Janet Balaskas expõe no livro Parto Ativo, a segunda leitura que mais me marcou durante a gravidez. (Outro dia falo aqui do livro sobre gravidez e parto que eu considero mais importante, vital, fundamental e tudo o mais de bom neste mundo!)

Enfim, Rosana e família, sejam bem-vindos!

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