Deborah está a caminho da Espanha, onde participará do 19º Colóquio da Colaboração Cochrane. O encontro anual começará na quarta-feira, dia 19, e terá como tema "Evidência científica para a qualidade da assistência e segurança do paciente". Nada mais afinado com nosso ideal!
Concomitantemente ao evento da Colaboração Cochrane, acontecerá também a 6ª Conferência Internacional de Segurança do Paciente e ainda ocorrerão outros encontros latinos de relevo, o que só reafirma a importância de trabalhos colaborativos desde a pesquisa de base.
Deborah apresentará pôsteres na sessão sobre usuários e tomada de decisão e participará ainda de outros eventos científicos e sociais. No encontro do ano passado, ela teve de lidar com as agruras da altitude (pois o encontro foi em Keystone, no Colorado) e com outros probleminhas de ordem pessoal. Este ano, eu estou na torcida para que Madrid seja mais receptiva, e para que os obstáculos ultrapassados tenham feito de minha parceira uma atleta ainda mais aguerrida, como acredito que é (e sempre foi).
Vai lá, colega, e depois conta para a gente como foi!
17 de outubro de 2011
11 de outubro de 2011
Semana da Criança
Um nascimento respeitoso: esse é o maior presente que uma criança pode ganhar!
Com essa ideia na cabeça, diversos blogs estão publicando material de excelente qualidade para comemorar a Semana da Criança. Não deixem de conferir a entrevista com a Ana Paula Caldas, neonatologista que perverteu a ordem e deu à luz em casa.
E amanhã, não se esqueçam, tem o piquenique comunitário! Fiquem atentas ao blog para o caso de chuvas!
Com essa ideia na cabeça, diversos blogs estão publicando material de excelente qualidade para comemorar a Semana da Criança. Não deixem de conferir a entrevista com a Ana Paula Caldas, neonatologista que perverteu a ordem e deu à luz em casa.
E amanhã, não se esqueçam, tem o piquenique comunitário! Fiquem atentas ao blog para o caso de chuvas!
10 de outubro de 2011
Escolhas que perduram
Para escolher um caminho, qualquer que ele seja, é preciso ter coragem para abrir mão de outras possibilidades. E se a via trilhada for a mais repleta de obstáculos, necessita-se de perseverança, serenidade e tantos outros atributos.
No que se refere à assistência ao parto, posso dizer com propriedade que vale a pena trilhar o caminho mais difícil. Para fugir das estatísticas, é preciso realmente driblar o sistema. Ou com a assistência de uma equipe de saúde pouco convencional, ou em um parto domiciliar com assistência de obstetriz ou enfermeira obstétrica, ou rumando para uma casa de parto, ou...
Optar por parto normal, no contexto urbano brasileiro, não é uma escolha fugaz Mas ela é apenas uma das primeiras escolhas nesse maravilhoso mundo da maternagem. E em seguida vêm outras escolhas e cada vez mais complexas. E toda vez somos solicitadas a aprender, a buscar informação e a decidir.
Não importa muito o processo pelo qual passamos para tomar as decisões que envolvem nossos filhos - mas se tomamos essas decisões com amor e com respeito às individualidades, é certo que a escolha será bem feita. E recompensadora.
***
Este post faz parte da blogagem coletiva da Parto do Princípio!
Blogagem coletiva da Semana do Respeito à Criança
As mulheres da Parto do Princípio estão mobilizando a Semana do Respeito à Criança, uma semana de divulgação sobre aspectos relevantes da maternidade e paternidade ativa. Queremos ressaltar como o melhor presente que se pode dar à criança é o carinho, desde o seu nascimento.
No que se refere à assistência ao parto, posso dizer com propriedade que vale a pena trilhar o caminho mais difícil. Para fugir das estatísticas, é preciso realmente driblar o sistema. Ou com a assistência de uma equipe de saúde pouco convencional, ou em um parto domiciliar com assistência de obstetriz ou enfermeira obstétrica, ou rumando para uma casa de parto, ou...
Optar por parto normal, no contexto urbano brasileiro, não é uma escolha fugaz Mas ela é apenas uma das primeiras escolhas nesse maravilhoso mundo da maternagem. E em seguida vêm outras escolhas e cada vez mais complexas. E toda vez somos solicitadas a aprender, a buscar informação e a decidir.
Não importa muito o processo pelo qual passamos para tomar as decisões que envolvem nossos filhos - mas se tomamos essas decisões com amor e com respeito às individualidades, é certo que a escolha será bem feita. E recompensadora.
***
Este post faz parte da blogagem coletiva da Parto do Princípio!
Blogagem coletiva da Semana do Respeito à Criança
As mulheres da Parto do Princípio estão mobilizando a Semana do Respeito à Criança, uma semana de divulgação sobre aspectos relevantes da maternidade e paternidade ativa. Queremos ressaltar como o melhor presente que se pode dar à criança é o carinho, desde o seu nascimento.
Próximos posts:
11/10 – Ligia Moreiras - http://www.cientistaqueviroumae.com.br.
TEMA: Parto hospitalar convencional x parto domiciliar ou hospitalar respeitoso:
o ponto de vista de quem chega ao mundo
Thäis M. Bárrall - www.gestantevita.com.br - tema:
Intervenções neo-natais – Como garantir uma recepção respeitosa ao seu bebê
12/10 – Carla Arruda – www.ishtarsorocaba.blogspot.com – tema: depoimento de Lina Mor, uma mãe-Ishtar
que sofreu com seu filho intervenções em um hospital em Sorocaba.
Flavia Penido - www.bebedubem.blogspot.com - tema: desnecessariedade do
berçario comum das maternidades.
13/10 – Ceila Santos - http://blogdodesabafodemae.blogspot.com/ - tema: Casas de Parto
13/10 – Ceila Santos - http://blogdodesabafodemae.blogspot.com/ - tema: Casas de Parto
14/10 - Gabriela Martins – http://www.wix.com/gabrielamartinsva/enf
- TEMA: As vantagens de amamentar nos primeiros 30 minutos do pós-parto.
15 - Cátia Carvalho - http://progestante.blogspot.com/ -
TEMA: o impacto que a rotina hospitalar pode ter sobre o estabelecimento da
amamentação.
Confira essas postagens,
divulgue, participe!
Seja você também parte dessa rede
de maternidade (e paternidade) ativa!
Piquenique comunitário
Neste dia queremos conversar sobre o melhor presente que uma criança pode ganhar: um nascimento respeitoso e humanizado!
Junte-se a nós nessa conversa sobre opções de parto no Brasil em um delicioso encontro de famílias. Traga sua cesta de quitutes e vamos compartilhar comidinhas e bebidinhas, ideias e ideais!
Pedimos aos participantes, se puderem, estamparem a imagem acima em uma camiseta, de preferência, branca. Caso não seja possível, pedimos para comparecerem de camiseta branca.
E tem mais! A comemoração deste dia contará com muita diversão na Cidade das Crianças. Confira a programação especial com espírito circense.
Piquenique comunitário: ação por um nascimento respeitoso e humanizado
Feriado de 12 de outubro
Cidade da Criança em São Caetano do Sul
Alameda Conde de Porto Alegre, 840 - Bairro Santa Maria
Às 10h, ao lado do Espaço Bebê
Pedimos aos participantes, se puderem, estamparem a imagem acima em uma camiseta, de preferência, branca. Caso não seja possível, pedimos para comparecerem de camiseta branca.
E tem mais! A comemoração deste dia contará com muita diversão na Cidade das Crianças. Confira a programação especial com espírito circense.
Piquenique comunitário: ação por um nascimento respeitoso e humanizado
Feriado de 12 de outubro
Cidade da Criança em São Caetano do Sul
Alameda Conde de Porto Alegre, 840 - Bairro Santa Maria
Às 10h, ao lado do Espaço Bebê
2 de outubro de 2011
Prática de exercícios deve ser mantida na gravidez
Do Diário do Grande ABC
Camila Galvez
Praticar atividades físicas durante a gestação garante a saúde
do bebê e da mãe e evita doenças como diabetes e hipertensão, além de
minimizar o ganho excessivo de peso. Porém, duas em cada três mulheres
reduzem o tempo e a intensidade dos exercícios conforme a gravidez
avança. Os dados são de pesquisa realizada pela Secretaria Estadual da
Saúde e pelo Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São
Caetano.
Durante o estudo, 127 mulheres grávidas entre 16 e 40 anos utilizaram o pedômetro, aparelho que mede o número de passos dados durante o dia. No início da gravidez, elas faziam exercícios diários por, pelo menos, 30 minutos de forma contínua - tempo recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Dentre as gestantes que diminuíram a atividade física, o nível de exercícios caiu 34% durante a semana já no segundo trimestre de gravidez. No terceiro trimestre a redução foi ainda maior: 41% em relação ao início da gestação.
Para o presidente do Celafiscs, Timóteo Araújo, fatores como ganho de peso podem influenciar na decisão da mulher em praticar menos atividades. "Elas se sentem mais pesadas, a coluna e as pernas precisam se readaptar para que possam se locomover. Muitas vezes elas se sentem mais cansadas por conta disso".
Araújo destacou que a prática de atividades físicas é um item que deve fazer parte do período pré-natal. "Por isso, o acompanhamento médico é fundamental, inclusive para conscientizar as gestantes das complicações ocasionadas pela falta de exercícios".
Para as mulheres que nunca praticaram atividade física e desejam começar durante o período gestacional, é indicado fazer caminhada. Para aquelas que eram ativas antes da gravidez, é necessário buscar atividade aeróbica, como trotar, pedalar, nadar ou mesmo dançar. "A dança ainda favorece as relações sociais e é capaz de manter mãe e bebê felizes, além do gasto energético".
MEDO
A educadora perinatal Deborah Delage destacou ainda que a visão popular da gravidez como uma doença também contribui para que a mulher deixe de praticar exercícios. "Ela começa a ouvir dos familiares e amigos que deve descansar para não prejudicar o bebê, como se o corpo da mulher pudesse causar mal à criança".
Deborah explicou que as atividades físicas podem ajudar a mulher a ter um parto mais tranquilo. "Se não há restrições médicas, não há motivo para deixar de lado o exercício físico", indicou.
Ex-jogadora de vôlei troca quadras por caminhada e yoga
A gestora de Recursos Humanos Caroline Manfrin, 26 anos, jogou vôlei até os 18 anos. Teve que parar por causa de lesões no joelho, mas nunca deixou de praticar atividades físicas. Fazia academia e corrida. Ao engravidar, diminuiu a intensidade dos exercícios, mas não parou de praticá-los. "Optei pelas caminhadas e yoga, mas não deixei que a gravidez me tornasse sedentária".
A yoga, inclusive, não traz só benefícios físicos, segundo Caroline, mas ajuda a mantê-la mais calma.
Ela é filha de ex-atletas e profissionais da educação física e sempre soube a importância dos exercícios para ter uma gravidez saudável. Tanto que, aos oito meses de gestação, ganhou apenas oito quilos. "Além dos exercícios, mantive a dieta equilibrada, com consumo de frutas e verduras e muita água".
Se bater aquele desejo de comer um doce, Caroline não deixa o pequeno Matheus passar vontade. "Mas procuro maneirar para que meu filho possa nascer saudável e também para que eu possa me manter assim. Afinal, gravidez não é doença".
A futura mamãe lembrou, porém, que a prática de atividades deve ser orientada pelo médico. "Somente o ginecologista que acompanha a mulher desde o início da gravidez sabe das restrições de cada uma neste período".
Durante o estudo, 127 mulheres grávidas entre 16 e 40 anos utilizaram o pedômetro, aparelho que mede o número de passos dados durante o dia. No início da gravidez, elas faziam exercícios diários por, pelo menos, 30 minutos de forma contínua - tempo recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Dentre as gestantes que diminuíram a atividade física, o nível de exercícios caiu 34% durante a semana já no segundo trimestre de gravidez. No terceiro trimestre a redução foi ainda maior: 41% em relação ao início da gestação.
Para o presidente do Celafiscs, Timóteo Araújo, fatores como ganho de peso podem influenciar na decisão da mulher em praticar menos atividades. "Elas se sentem mais pesadas, a coluna e as pernas precisam se readaptar para que possam se locomover. Muitas vezes elas se sentem mais cansadas por conta disso".
Araújo destacou que a prática de atividades físicas é um item que deve fazer parte do período pré-natal. "Por isso, o acompanhamento médico é fundamental, inclusive para conscientizar as gestantes das complicações ocasionadas pela falta de exercícios".
Para as mulheres que nunca praticaram atividade física e desejam começar durante o período gestacional, é indicado fazer caminhada. Para aquelas que eram ativas antes da gravidez, é necessário buscar atividade aeróbica, como trotar, pedalar, nadar ou mesmo dançar. "A dança ainda favorece as relações sociais e é capaz de manter mãe e bebê felizes, além do gasto energético".
MEDO
A educadora perinatal Deborah Delage destacou ainda que a visão popular da gravidez como uma doença também contribui para que a mulher deixe de praticar exercícios. "Ela começa a ouvir dos familiares e amigos que deve descansar para não prejudicar o bebê, como se o corpo da mulher pudesse causar mal à criança".
Deborah explicou que as atividades físicas podem ajudar a mulher a ter um parto mais tranquilo. "Se não há restrições médicas, não há motivo para deixar de lado o exercício físico", indicou.
Ex-jogadora de vôlei troca quadras por caminhada e yoga
A gestora de Recursos Humanos Caroline Manfrin, 26 anos, jogou vôlei até os 18 anos. Teve que parar por causa de lesões no joelho, mas nunca deixou de praticar atividades físicas. Fazia academia e corrida. Ao engravidar, diminuiu a intensidade dos exercícios, mas não parou de praticá-los. "Optei pelas caminhadas e yoga, mas não deixei que a gravidez me tornasse sedentária".
A yoga, inclusive, não traz só benefícios físicos, segundo Caroline, mas ajuda a mantê-la mais calma.
Ela é filha de ex-atletas e profissionais da educação física e sempre soube a importância dos exercícios para ter uma gravidez saudável. Tanto que, aos oito meses de gestação, ganhou apenas oito quilos. "Além dos exercícios, mantive a dieta equilibrada, com consumo de frutas e verduras e muita água".
Se bater aquele desejo de comer um doce, Caroline não deixa o pequeno Matheus passar vontade. "Mas procuro maneirar para que meu filho possa nascer saudável e também para que eu possa me manter assim. Afinal, gravidez não é doença".
A futura mamãe lembrou, porém, que a prática de atividades deve ser orientada pelo médico. "Somente o ginecologista que acompanha a mulher desde o início da gravidez sabe das restrições de cada uma neste período".
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