Esse é o título do texto publicado no Guia do Bebê, de autoria da Dra. Melânia Amorim, em resposta a texto anterior divulgado nesse mesmo site.
No seu artigo, Dra. Melânia faz questão de frisar: a assitência à saúde precisa ter como ponto de partida os resultados de pesquisas científicas bem conduzidas. A prática do profissional de saúde não deve se basear meramente na sua opinião ou preferência pessoal.
Com essa premissa, ela mostra dados de pesquisas sérias e bem realizadas que comprovam a segurança do parto domiciliar. E como ela mesma é uma profissional responsável, deixa bem claro que isso vale para gestantes de baixo risco, ou seja, que não apresentavam problemas de saúde sérios antes da gravidez, que tiveram acompanhamento pré-natal e que não exibiram qualquer motivo impeditivo para o parto domiciliar. Além disso, as pesquisas que ela menciona também são honestas ao indicarem que o parto domiciliar seguro tem de ser planejado e bem assistido, no sentido de que os profissionais de saúde devem estar treinados e preparados para isso e o sistema de saúde também deve estar pronto para acolher a mulher e a criança nos raros casos em que há necessidade de atendimento hospitalar.
Lá vou eu ilustrar a questão com uma experiência pessoal: dei à luz num hospital bonitão de São Paulo. O trabalho de parto evoluiu de modo fantástico até eu ser internada, com 6 cm de dilatação. Aí, tudo ficou difícil. Avental de bunda de fora, enfermeiras fazendo perguntas e exigindo respostas rápidas e congruentes, vai e vem de pessoas desconhecidas... eu me enfiei no banheiro e de lá demorei muito pra sair. Ainda assim, dar à luz cercada de enfermeiras de olhos cheios de lágrimas foi impactante. Elas ficaram emocionadas de ver um parto normal, gente, em plena maternidade...
Leia o artigo da Dra. Melânia Amorim na íntegra.
E no meu livro, Lembranças Fecundas, você pode ver o meu relato de parto e muitas outras experiências vividas durante a gravidez.
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