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31 de julho de 2009

Até tu, blogger!

A despeito das minhas últimas tentativas de escrever aqui (em vez de postar notícias de outros sites), o Blogger entendeu que o maternaMente é um blog de spam. Reconheço que os textos não têm primado exatamente pela originalidade, mas aí também já é demais. Solicitei a revisão do conteúdo e dentro de dois dias úteis a situação deve se normalizar. Assim espero! De todo modo, valeu a sacudida.

28 de julho de 2009

Inspiração para trabalhar

One love, one heart
Let's get together and feel all right

O projeto Playing for Change (que eu traduziria como Tocar para Mudar) é uma daquelas iniciativas porretas que me fazem acreditar na humanidade.

"Temos de inspirar uns aos outros para nos unirmos como raça humana", diz Mark Johnson, criador do projeto. Partindo da base de Stand by Me, a equipe viajou o mundo e gravou diversos artistas executando a música. Quando finalizada, transformou-se num magnífico mashup, ao mesmo tempo em uma metáfora sobre a grandeza da cooperação. "Nenhuma dessas pessoas se encontrou pessoalmente, foi a música que as uniu e a crença de que podemos fazer muito mais se trabalharmos juntos", afirma Johnson.

Eu igualmente acredito no trabalho de formiguinhas, que contagiam os bichinhos que estão por perto, que chamam ainda outros para colaborar e assim por diante, até que se tem uma multidão na obra. Assim é na Parto do Princípio, assim será no grupo MaternaMente!

24 de julho de 2009

Mamãe fashion

Engravidar, parir, amamentar... Esses três verbos mudaram muito a minha vida, transformaram-me em mãe, em mulher, tocaram minha consciência e fortaleceram minha autoestima.

Entre os inúmeros atos de amor compreendidos na maternidade, amamentar sem dúvida é dos mais porretas. Ter aquela criaturinha nos braços, chegá-la ao peito, oferecer o alimento, o calor do corpo e a vida fazem com que qualquer pessoa se sinta uma super-heroína. Eu me sentia assim, eu me sinto assim até hoje, mesmo já tendo desmamado meu guri.

Nunca tive vergonha nem pudores de amamentar em público. Contudo, incomodava-me muito ter de ficar seminua só para botar o bico do peito para fora. Esticar decote, levantar camiseta, carregar trocas de roupa por causa dos respingos... em dia de festa, então, o apuro era maior ainda. Mas isso porque eu não conhecia o trabalho da Flávia Mesquita. Mamães que amamentam, continuem amamentando, mas sem sair da estica, com as peças da Criando Gente!

14 de julho de 2009

Esse mundo tá perdido

Mãe diz que filha ficou grávida ao nadar em piscina
Agências

Dizem que alguns pais confiam tão piamente na palavra dos seus filhos, que são capazes de comprar briga com o mundo por eles. Foi o que aconteceu com a polonesa Magdalena Kwiatkowska, de 13 anos e sua mãe.

A mãe da garota está processando um hotel egípcio onde passavam férias, afirmando que sua filha ficou grávida ao utilizar a piscina. Ela acredita que a adolescente teve contato com espermatozóides que, de alguma maneira, sobreviveram na piscina mista.

Segundo o tablóide The Sun, uma fonte ligada à agência de viagens afirmou: “A mãe insiste que a filha não teve contato com nenhum rapaz enquanto estavam lá. Ela está determinada a avançar com o caso.”

Parece brincadeira, mas as autoridades turísticas de Varsóvia, na Polônia, confirmaram ter recebido a denúncia bizarra.

3 de julho de 2009

A morte materna e a crise

Triste coincidência, li hoje esta notícia, que tem tudo a ver com a que divulguei aqui ontem. (Destaque em vermelho meu.)

Publicado em 02/07/2009
500 mil mulheres morrem todo ano durante gravidez ou parto

Relatório da ONU aponta que atual crise econômica dificulta o acesso a financiamentos para programas de saúde reprodutiva

Um relatório conjunto do Fundo de População das Nações Unidas (Unfpa) e do Banco Mundial lançado quarta-feira (1º) em Washington aponta que a crise econômica mundial tornou mais difícil o acesso a financiamentos para programas de saúde materna.

Segundo o documento, o planejamento familiar e outros serviços de saúde reprodutiva não são prioridade nos programas de desenvolvimento dos países pobres.

Números preliminares divulgados pelo Banco Mundial mostram que a ajuda global para a saúde aumentou de US$ 2,9 bilhões em 1995 para cerca de US$ 15 bilhões em 2007, equivalente a R$ 30 bilhões.

Apesar disso, durante o mesmo período, investimentos em programas de saúde reprodutiva aumentaram um pouco mais de US$ 1 bilhão.

Em comentário sobre o tema, a diretora executiva do Unfpa, Thoraya Obaid, disse que a falta de vontade política para proteger a saúde e os direitos das mulheres impede maiores avanços na área.

Gravidez

O Unfpa estima que mais de 500 mil mulheres morrem todos os anos de problemas médicos que poderiam ser tratados durante a gravidez.

A África é o continente com as mais altas taxas de mortalidade materna. O número de mortes é pelo menos 100 vezes superiores ao dos países ricos.

Fonte: Rádio ONU

2 de julho de 2009

Mortalidade materna

Não chama a atenção, mesmo em níveis elevados. O portal 45 graus, por exemplo, deu a boa notícia sobre a baixa mortalidade infantil em Teresina (PI), mas praticamente ignorou o fato de a mortalidade materna estar mais de três vezes acima do que é considerado aceitável pela OMS. Segue a notícia.


01.07.2009 - 22:03:58
Mortalidade infantil é considerada baixa em Teresina
A Prefeitura de Teresina busca apoio da família para combater mortalidade infantil

Mesmo com a mortalidade infantil considerada baixa em Teresina pela Organização Mundial de Saúde – OMS, a Prefeitura vai buscar um maior envolvimento da família nos cuidados com a mulher e a criança desde a gestação até o pós-parto, como forma de reduzir ainda mais o coeficiente, que, no ano passado, alcançou 17,96 óbitos por cada 1.000 nascidos vivos em no município.

Para a coordenadora de Ações Assistenciais da Fundação Municipal de Saúde, Amariles Borba, a redução da mortalidade, tanto materna quanto infantil, não depende somente de um médico especialista, mas de uma equipe inteira, incluindo, principalmente, a família. “O acompanhamento por parte da família é importante para oferecer à mulher uma situação favorável à gravidez e ao pós-parto”, enfatiza. No caso da criança, a médica recomenda muita atenção a fim de que se possa perceber a gravidade da doença o quanto antes e procurar o médico.

A morte da criança pode ocorrer nos primeiros sete dias e as principais causas são doenças relacionadas à gestação e ao parto, à prematuridade, ao baixo peso de nascimento (menos de 2.500 g) e às doenças respiratórias e infecciosas, além de malformações e pneumonia.

Entre as medidas recomendadas para a redução da mortalidade infantil estão: estímulo às mulheres a procurar um posto de saúde no início da gravidez e, quando mães, procurar o serviço de saúde para o acompanhamento do bebê, participar de grupos de planejamento familiar, fazer o pré-natal, consulta pós-parto, e pós-aborto, cuidados do bebê e vacinação. A gravidez, o parto e o nascimento do bebê devem ser compartilhados pela família, amigos e a comunidade.

A Prefeitura pretende alcançar a meta estabelecida pelo Governo Federal, de redução da mortalidade-infantil em 5% nos próximos dois anos. Segundo Amariles Borba, isso requer a efetivação e estruturação da vigilância de óbitos materno-infantis, fetais e por causas mal definidas, conforme recomenda o Ministério da Saúde para gestores de todo o Nordeste. Teresina já vem fazendo a investigação de óbitos infantis, mesmo com algumas dificuldades, em virtude da quantidade a ser investigada, que gira em torno de 250 óbitos por ano.

Em relação à morte materna, a OMS considera esta uma epidemia silenciosa, que assume níveis inaceitáveis. Em todo o mundo morrem anualmente 500 mil mulheres na faixa etária de 10 a 49 anos. Conforme os números da Organização, isso significa a morte de cerca de 1.410 mulheres por dia. As mortes acontecem, 99% das vezes, em países em desenvolvimento. A OMS considera razoável até 20 mortes maternas por cada 100.000 nascidos vivos. No Brasil o índice ainda é muito elevado com 100 óbitos por cada 100 mil nascidos vivos. Em Teresina, o coeficiente ficou em 64,65 em 2008, com um total de 09 óbitos.

A morte materna é a morte da mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da mesma e pode estar associada a doenças que as mulheres tinham antes de engravidar ou que adquiriram durante a gravidez. As principais causas são: pressão alta, eclampsia, hemorragias, complicações do aborto, problemas cardíacos e infecções pós-parto.

Campanha do Cofen

 

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