Social Icons

Mostrando postagens com marcador livro. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador livro. Mostrar todas as postagens

27 de novembro de 2016

2016, o ano sem fim

Por todas as batalhas políticas e os retrocessos no campo dos direitos, em especial para mulheres, negras, lésbicas e trans, este ano ficará marcado na história de nosso país. Para quem busca uma assistência ao pré-natal, parto e puerpério que seja digna, respeitosa e baseada em evidência, para quem está grávida e quer parir, o cenário não poderia ser mais desapontador...

Mas se reconhecemos, atônitas, as muitas batalhas perdidas ao longo do ano, temos também a convicção de que continuaremos lutando pela manutenção de direitos, pela atenção digna, humanizada, de qualidade e acessível a todas as mulheres. Essa certeza nos mantém de pé, unidas, com a mesma ética de sempre, centrada na mulher. De vez em quando preciso, sim, repetir isso tudo para mim mesma. O cotidiano duro impõe responsabilidades e tarefas que não podem esperar. Trabalho, estudo, casa, namorado, filho, não necessariamente nessa ordem. Eu diria, até, em total desordem...

...ainda assim, é maravilhoso quando, dentro dessa bagunça, consigo me arrancar de casa para participar do encontro mensal do grupo. Essa conexão com as mulheres, suas angústias, dúvidas e incertezas, isso funciona como um diapasão: abro meus ouvidos, afino minha escuta, de modo que minha atuação como ativista, militante, pesquisadora, mulher seja consoante às necessidades femininas.

Com essa energia boa, finalizamos o ano e desejamos um 2017 melhor

27 de março de 2013

O que está escrito (e o que não está)

Eu já perdi a conta de quantas vezes contei essa historinha. Mas ela ainda me é útil, pois ajuda a recordar o meu caminho, para que eu não me perca dele.

Foi assim: descobri-me grávida! Uau! E aí, fui atrás de livros para ler e entender o que estava se passando dentro de mim. Qual não foi a minha surpresa ao descobrir que é prática comum, corriqueira, certeira e inevitável que a vagina da mulher seja cortada na hora do parto? O famigerado pique é também conhecido como episiotomia e - hoje sei - não tem qualquer outra função a não ser ocupar as mãos dos profissionais de saúde.

25 de fevereiro de 2013

São tantas leituras

Foto: Carol Valente

Sábado tivemos a honra e o prazer de conhecer Bruna e Max, de rever Elis, Tiago e Sarah, de conversar e pensar sobre assistência ao parto, casa de parto, parto domiciliar, medo, julgamento... afe, tanta coisa!

Durante a reunião, mencionamos várias leituras bacanudas e aqui vão algumas das indicações. Se eu esqueci algo, puxem minha orelha!

6 de março de 2012

Diga-me o que lê...

E eu lhe direi como dará à luz!

Obviamente é uma brincadeira, mas como toda brincadeira, tem lá seu fundo de verdade.

Minha pesquisa de mestrado envolve a leitura de livros para gestantes - livros comuns, encontrados em qualquer livraria do país. E de tanto ler e manusear esses livros, estou cada vez mais abismada com o baixo nível das obras editadas por aqui.

Sobram erros, falta precisão. Para dizer o mínimo.

Então, nunca é demais reforçar que sim, há livros bons sobre gravidez e parto no mercado brasileiro!

Primeira indicação: Parto normal ou cesárea? O que toda mulher deve saber - e todo homem também, das digníssimas Ana Cris Duarte e Simone Diniz. Esse livrinho pequenino, barato e muito fácil de ler mudou o meu rumo em direção a um parto respeitoso. Encontrei-o por acaso, nas prateleiras da livraria do local onde trabalho. Diga-se de passagem que eu nunca entro nessa livraria, porque ela comercializa basicamente obras editadas pelo governo do Estado de São Paulo (que em geral não me interessam muito). Mas eis que firmou-se uma parceria com as editoras universitárias e surpresa! Quase tropecei ao passar diante da vitrine e enxergar, de soslaio, uma barriga grávida, linda, enorme, dando sopa por ali. Comprei, sem titubear, pois foi barato e prometia me explicar tudo o que eu desejava saber naquele momento.

Pois bem, o livro bendito me trouxe muito mais do que informação de qualidade e sem viés sobre um assunto muito pouco debatido no plano racional. O livro me trouxe um guia para testar meu médico. Junto com as perguntas ao ginecologista, várias questões foram despertadas dentro de mim. Afinal, quem é que decide o quê na história da minha gravidez?

E foi assim que comecei a caminhada em busca de um parto respeitoso. O percurso e o "grande desfecho" vocês podem ler no meu próprio livro, Lembranças Fecundas: meu diário afetivo da gravidez. (Que também é baratinho e ainda tem lucro revertido para a Parto do Princípio!)

Mas outro dia escrevo mais sobre esse aí. Hoje queria mesmo era expressar minha indignação com tanta abobrinha que os livros para gestantes trazem. Quem não quer ser coadjuvante no próprio parto que leia com atenção as palavras da dupla Ana Cris e Simone - e que mexa as cadeiras, se mexa nas cadeiras! Nem só de internet se faz um parto respeitoso!

10 de maio de 2011

Para as mães ou futuras mães

Assim que me descobri grávida, senti enorme necessidade de ler. Li desesperadamente sobre gravidez, parto, maternidade. Mas foquei principalmente os aspectos físicos ou fisiológicos e dei pouca atenção à dimensão psicossocial. Não me arrependo, mas pela experiência e pelos estudos, digo hoje que é fundamental se preparar também para enfrentar as mudanças menos palpáveis que a maternidade provoca.

Na edição de abril, a Pais & Filhos publicou uma lista de livros recomendados pela Ana Cris, que eu replico a seguir. O livro em destaque eu ainda não li, mas vou fazê-lo assim que possível. Justamente pelos motivos que expus no primeiro parágrafo.

Leia com a gente - Para Pais

A cada mês, escolhemos dois livros para ler e discutir com você, no site, no Facebook, no Twitter

Indicado por Ana Cris Duarte, mãe de Júlia e Herinque, parteira domiciliar, autora de Parto Normal ou Cesárea?, ed. Unesp

A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra, de Laura Gutman


A psicoterapeuta argentina Laura Gutman, especializada no tratamento de casais e crianças, convida as mães a refletir sobre a responsabilidade de criar um bebê. Uma análise da psique feminina e dos impactos que os filhos têm sobre ela. Ataca preconceitos sociais sobre maternidade e comunicação entre adultos e crianças.
Ed. Best Seller (www.record.com.br), R$ 39,90

"É essencial a toda mãe, principalmente àquela que está tendo o primeiro filho. Melhor se lido na gravidez, mas é ótimo no pós-parto, quando as coisas começam a ficar confusas"
Ana Cris Duarte

A lista completa

- Meditações para Gestantes, de Fadynha, Ed. Ground
- Quando o Corpo Consente, de Marie e Therese Bertherat e Paule Brung, Ed. Martins
- Yoga para Gestantes, de Fadynha, Ed. Atomo
- Memórias do Homem de Vidro, de Ricardo Herbert Jones, À venda no GAMA
- Parto Ativo, de Janet Balaskas, Ed. Ground
- Parto com Amor, de Luciana Benatti e Marcelo Min, Ed. Panda Books
- Parto Normal ou Cesárea?, de Simone G. Diniz e Ana C. Duarte, Ed. Unesp
- A Cientificação do Amor, de Michel Odent, Ed. Momento Atual
- Nascer Sorrindo, de Frederick Leboyer, Ed. Ground

27 de abril de 2011

Lançamento de livro




Para quem deseja se inspirar, transpirar, e embeber-se em ocitocina, na quarta, 4 de maio, acontece o lançamento do livro Parto com Amor, de Luciana Benatti e Marcelo Min. Em fotos e textos, eles coletaram muito sensivelmente a energia e a positividade da experiência de parto de mulheres poderosíssimas!

Dá pra conferir algumas imagens no álbum virtual do Marcelo.

E também dá pra comprar o livro pelo ciadasmães.

Imperdível!!

4 de maio, às 18h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (SP)
 

Apoio

Aqui você encontra material sobre evidências e boas práticas relativas à saúde e ao bem-estar da dupla mãe-bebê. Fique à vontade e entre em contato, adoramos uma boa conversa! Envie um e-mail para grupomaternamente@gmail.com ou entre no grupo do Facebook.

Território

Atuamos principalmente em Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (o ABC paulista), mas também na capital paulista e em outros municípios do Estado de São Paulo.

Articulação

Procuramos nos articular com outros movimentos sociais e com as instâncias gestoras, com o fim primordial de defender os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e de instaurar um novo paradigma de assistência à saúde da mulher.