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23 de outubro de 2009

Correndo

Mas não tanto que não possa indicar a reportagem O parto é delas, da revista Brasil Atual, passa lá pra ler.

E também pulando de alegria, um amigo será pai pela primeira e segunda vez de uma vez só!! Gêmeos a caminho, emoção em dobro!! Felicidades e saúde!!

16 de outubro de 2009

Com humor

Mais um motivo para não separar mãe e bebê após o parto.



"Na média, 12 recém-nascidos são entregues aos pais errados diariamente."
Do divertido Learn something every day.

15 de outubro de 2009

Do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto

14/05/2008
Hospital tem tratamento multidisciplinar para casos de dor pélvica crônica

Mulheres com dor pélvica crônica podem ter tratamento multidisciplinar no Ambulatório de Endoscopia Ginecológica e Dor Pélvica Crônica do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. O tratamento proposto pelo coordenador do Ambulatório, Prof. Dr. Antônio Alberto Nogueira, teve início em estudo concluído em 2000 quando de 199 pacientes atendidas no ambulatório, 116 receberam indicação de laparoscopia para diagnóstico das causas de dor pélvica crônica.

Entre as 116 mulheres, 67,2% eram casos de dor associados à realização de "cesáreas de repetição" e as demais aos diagnósticos de endometriose, tumores, aderências pélvicas ou seqüelas de inflamação pélvica. Através do estudo, o Prof. Nogueira observou que mulheres que tiveram dois ou mais filhos pelo parto cesariano eram fortes candidatas ao acometimento da dor pélvica crônica, independente de outros fatores como aderências pós-operatórias.

"Em grande parte destas laparoscopias nós não encontrávamos nenhuma alteração que pudesse estar associada com a dor. Então nós começamos a estudar mais especificamente outros fatores relacionados com a dor pélvica crônica como as síndromes miofasciais (músculos e tecidos moles da parede abdominal e músculos associados à vagina e reto)". O estudo resultou na ampliação da denominação dos serviços do Ambulatório de Endoscopia para a inclusão da Dor Pélvica Crônica. Atualmente a equipe do Prof. Nogueira tem uma proposta de enfoque multidisciplinar para o tratamento da doença que mesmo sendo considerada de alta incidência, ainda carece de diagnóstico específico e tratamento apropriado.

Num resumo publicado em 2006, pela Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, ele descreveu que a "dor pélvica crônica é uma doença debilitante e de alta prevalência, com grande impacto na qualidade de vida e produtividade, além de custos significantes para os serviços de saúde". Descreveu que o "manejo da dor pélvica crônica continua a frustrar médicos confrontados com o problema, em parte porque sua fisiopatologia é pobremente compreendida" e "consequentemente o tratamento é muitas vezes insatisfatório e limitado ao alívio temporário dos sintomas".

Para explicar os motivos do aparecimento da dor pélvica crônica, inclusive nos casos de cesáreas de repetição, o Prof. Nogueira comentou que este tipo de dor "tem uma etiologia biopsicossocial", resultante de uma "complexa interação entre os sistemas gastrintestinal, urinário, ginecológico, músculo-esquelético, neurológico, psicológico e endócrino, influenciada ainda por fatores socioculturais". Em conseqüência ele sugeriu uma abordagem multidisciplinar e recomendou que os "procedimentos cirúrgicos específicos, tais como a laparoscopia, deveriam ser indicados somente para pacientes selecionadas", depois de excluídas principalmente a síndrome de intestino irritável e dor de origem miofascial.

"Tem que tratar concomitantemente a ansiedade e a depressão e tem que ter um especialista em fisioterapia para fazer tratamento destas síndromes miofasciais porque tem tratamento específico para o músculo". Ele disse que "frequentemente o problema não é de origem ginecológica, mas piora em algumas fases do ciclo menstrual nas quais a mulher fica mais sensível à dor e faz pensar em causa ginecológica".

No Ambulatório de Endoscopia Ginecológica e Dor Pélvica Crônica do Hospital das Clínicas, onde o atendimento funciona através de referenciamento médico das unidades de saúde, o movimento semanal estimado é de 50 pacientes, sendo que entre 15 novas avaliações, seis são casos de diagnóstico de dor pélvica crônica. Três pós-graduandas fisioterapeutas e uma psicóloga auxiliam no tratamento multidisciplinar destas pacientes.

Motivo de queixa de 39% das mulheres americanas

De acordo com as informações de especialistas internacionais relacionados na publicação de 2006 do resumo do Prof. Dr. Antônio Alberto Nogueira, a dor pélvica crônica "é definida como dor pélvica não menstrual ou não cíclica, com duração de pelo menos seis meses, suficientemente intensa para interferir em atividades habituais e que necessita de tratamento clínico ou cirúrgico". Nos Estados Unidos acomete 3,8% de mulheres com idade entre 15 e 73 anos, sendo que de 14 a 24% estão em idade reprodutiva. "Cerca de 60% das mulheres com a doença nunca receberam o diagnóstico específico e 20% nunca realizaram qualquer investigação para elucidar a causa da dor". É motivo de queixa de 39% das mulheres em unidades de saúde de atendimento primário e responsável por 40 a 50% das laparoscopias ginecológicas, 10% das consultas ginecológicas e aproximadamente 12% das histerectomias (remoção do útero).

No Brasil, segundo o Prof. Nogueira, não há dados sobre a "real prevalência" da doença mas o estimado é "que seja superior àquela encontrada em países desenvolvidos". Ele também explicou que reações do tipo inflamatórias em terminações nervosas, em locais submetidos à traumas na parede abdominal ou nos músculos associados à vagina e reto (assoalho pélvico), como os traumas cirúrgicos podem levar ao desenvolvimento de pontos dolorosos ou mesmo "pontos de gatilho" nessas regiões que levam à percepção da dor à distância em outros locais, como a região pélvica". No estudo, o aparecimento da dor pélvica crônica em mulheres com histórico de "cesáreas de repetição", não dependia de fatores relacionados com aderência pélvica "Só o fato dela ter feito duas ou mais cesarianas ela era uma candidata a ter dor pélvica crônica".

O estudo do Prof. Dr. Antônio Alberto Nogueira, que associou a realização da cesáreas de repetição com o aparecimento da dor pélvica crônica, foi publicado em 2002, pelo órgão de divulgação da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (International Journal of Gynecology & Obstetrics) e premiado com o "Best Clinical Research Article from a Developing Country" (melhor trabalho dos países em desenvolvimento). Também ficou colocado entre os mais lidos no site americano Doctor’s Guide. Mais recentemente, em fevereiro de 2008, a publicação International Journal of Clinical Practice fez referência em editorial, à assistência multidisciplinar proposta pela equipe do Dr. Nogueira, para o tratamento deste tipo de dor.

5 de outubro de 2009

Roselene relata

Como foi o encontro em torno do documentário Parto Orgásmico, em Campinas, na sexta-feira.

E o debate foi sobre o OrgasmicBirth, documentário produzido por Debra Pascali-Bonaro - educadora perinatal e professora de midwifery (parteria) nas faculdades de medicina da Universidade da Pensilvânia e na Estadual de Nova York - que assisti pela segunda vez, a primeira chorando ao lado de Deborah Delage, amiga pessoal e da Parto do Princípio, e a segunda agora, chorando ao lado da Ana Paula Caldas, amiga e cobeth na vida e no ativismo, ouvindo no filme o que ouvi pela primeira vez da própria AnaPaula numa lista de discussão sobre parto, numa época em que eu acreditava que a UTI havia salvo minha filha: o sistema médico-hospital quase mata para em seguida aparecer como salvador dos bebês. Que risco a humanidade correu de não vingar, com tanto insucesso como regra no nascimento.


Para ler o relato completo, passe lá no Polipatos.

2 de outubro de 2009

Prontas para o fim de semana

Amanhã acontece o Desafio Internacional de Amamentação, uma maneira divertida de chamar a atenção para a importância do aleitamento materno. Em São Paulo, quem promove o mamaço é a Matrice e o encontro está marcado para as 10h30 no Parque Ibirapuera. A Fundação Quintessence, idealizadora do desafio, coloca a amamentação como atitude salvadora de vidas, em especial nas situações de emergência. Algumas informações interessantes do site da instituição:

Amamentar protege:

- contra várias doenças e infecções da infância. Crianças que tomam leite artificial têm de duas a cinco vezes mais doenças gastrointestinais e respiratórias, infecções de ouvido e do trato urinário.

A amamentação promove o vínculo natural, o desenvolvimento do cérebro, níveis mais elevados de QI, o desenvolvimento do sitema nervoso central, o desenvolvimento da mandíbula e da face.

NÃO amamentar aumenta o risco:

- para a mãe, de hemorragia pós-parto, câncer de mama, câncer de ovário, osteoporose e câncer do endométrio;

- para o bebê, de pneumonia, pressão arterial alta, doença cardíaca, obesidade e cárie.


A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS) atualizou em 2003 um documento sucinto mas repleto de informações sobre o aleitamento materno, o qual pode ser lido na íntegra aqui.

Hoje recebi da Fabíola, da Matrice, estas fotos do desafio do ano passado. Senti muita saudade de ter o meu guri ao peito!

E por fim, mas não menos importante, leia no blog das Mamíferas textos inspirados e inspiradores sobre essa nossa vida louca e maravilhosa, tão cheia de contradições, e talvez por isso mesmo tão cheia de... vida!

1 de outubro de 2009

Seminário

Amanhã, na Unicamp, tem exibição do documentário Parto Orgásmico e debate de alto nível com profissionais da área de saúde e participação especial da Parto do Princípio. Veja o cartaz abaixo com mais informações sobre o seminário "A redescoberta do prazer de dar à luz e um novo modelo de assistência obstétrica".

 

Apoio

Aqui você encontra material sobre evidências e boas práticas relativas à saúde e ao bem-estar da dupla mãe-bebê. Fique à vontade e entre em contato, adoramos uma boa conversa! Envie um e-mail para grupomaternamente@gmail.com ou entre no grupo do Facebook.

Território

Atuamos principalmente em Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (o ABC paulista), mas também na capital paulista e em outros municípios do Estado de São Paulo.

Articulação

Procuramos nos articular com outros movimentos sociais e com as instâncias gestoras, com o fim primordial de defender os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e de instaurar um novo paradigma de assistência à saúde da mulher.