Puxa vida, este blog não pode ficar em branco justamente hoje, Dia das Mães!
Rápido, rápido, pense rápido, o que oferecer neste dia tão simbólico? Uma música, uma poesia, uma reflexão, uma singela homenagem que seja?
Puxa vida, nada me vem, nada em mente, nada, nada, nada...
Nada além da imagem da minha própria mãe, mulher batalhadora, cheia de força e de poder. E tão delicada...
Dia desses me lembrei das minhas roupas de menina, costuradas pela minha vó. Modelitos reduzidos dos looks de festa da minha mãe! E como se não bastassem os vestidos e casacos iguais aos maternos, eu tinha também pijamas e penhoares idênticos aos dela, que eu adorava vestir e exibir diante dos parentes.
Pensando bem, minha mãe é mesmo uma gentileza de pessoa. Devia ser um mico danado andar comigo por aí, nós duas de trajes iguais. Mas como isso me alegrava, vá lá, minha mãe aturava.
E sabia que a minha mãe nunca fez aniversário? Ou melhor, nunca tinha feito, até este ano, quando comemoramos suas sete décadas de vida. Vergonha fraternal, eu e meus irmãos jamais havíamos feito uma festinha para ela. Um bolo, um café da manhã, um doce, nada!
Mãe é assim. Paga mico a vida inteira, luta com unhas e dentes para dar o melhor aos filhos. E os ingratos, o que fazem? Partem para o mundo. E que alegria vê-los voar, não é mesmo?
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