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14 de maio de 2010

Caderneta da saúde

O médico que acompanha o desenvolvimento do meu guri, que agora tem 4 anos e 8 meses, é o mesmo que cuida de mim, da minha mãe, da família inteira, enfim. Ele nos confortou e nos auxiliou quando minhas avós estavam no fim da vida e orientou também os cuidados com meu querido pai, que se foi há muito tempo, mas viveu com dignidade seus últimos anos por aqui.

Apesar de eu adorar os cuidados do médico da família, que por acaso é também meu primo de segundo grau, lamento o fato de ele não utilizar alguns materiais fornecidos pelo governo.

A Caderneta da Saúde, por exemplo, é muito bacana. Eu sequer a conhecia, mas dia desses, fuçando no site do Ministério da Saúde, acabei me deparando com a Caderneta e com outros materiais do governo, a maioria dos quais pode ser baixada gratuitamente (e sem violação de direitos autorais).

Há duas versões da caderneta, uma para meninas e outra para meninos. Não se trata apenas de mudar a cor da capa tampouco de sexismo, a distinção se explica pelo gráfico para acompanhamento do crescimento.

O médico da família não concorda muito com esse tipo de acompanhamento, uma vez que pode gerar preocupações exageradas quando uma criança está muito abaixo do padrão esperado - segundo ele, é preciso observar, em primeiro lugar, o desenvolvimento individual, e a partir dele considerar a herança familiar.

Contudo, todavia, entretanto... a meu ver, não deixa de ser um bom instrumento para que as próprias mães meçam e visualizem o crescimento de suas crias. Eu, pelo menos, sou uma total ameba para lembrar números. Então, nunca sei quanto meu filho pesa ou mede, quem dirá daqui a seis meses, um ano!

Baixei e imprimi a caderneta da saúde do menino e agora vou guardá-la comigo. Tem um monte de coisa lá que não serve pra mim - o calendário de vacinação, por exemplo, que eu não sigo o do governo. Mas as informações são interessantes e os registros ficarão guardados para quando meu filho for grandinho ou, quem sabe, tiver seus filhotes também.

Vale a pena fuçar nas publicações do Ministério da Saúde. Com um pouco de paciência e mais um tanto de senso crítico, pode-se obter informações úteis e valiosas.

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