19/10/2013
Por Aline Melo
Com 37 semanas de gestação, Juliana interrompeu acompanhamento com obstetra particular. Foto: Arquivo pessoal |
Janaina relata que no inicio da gravidez se preocupou mais com questões
materiais, como o quarto e o enxoval do bebê, do que com o parto. “Achava que a
única coisa que eu tinha de escolher era a maternidade e que as coisas
aconteceriam naturalmente”, afirmou. Aos cinco meses de gestação, o médico que
a acompanhava informou que estaria em um congresso na data do parto. “Nessa
fase, eu já me informava e queria um parto normal. Porém, quando comecei a
procurar outro médico e que apoiasse a minha escolha, foi que senti a
dificuldade”, relatou.
Por indicações de conhecidas, passou a fazer o acompanhamento com outro
médico. Com 37 semanas (o tempo médio de uma gestação é entre 38 e 42 semanas)
o bebê estava sentado em sua barriga, o que impediria um parto normal. “Fiquei
muito triste, arrasada mesmo. Porém, três dias antes da data que seria a
internação, durante o último ultrassom, vi que o bebê virou e ficou cefálico
(de ponta cabeça), na posição ideal para o parto”. Mesmo assim, o médico a
pressionava para marcar a cesariana. “Foi quando procurei a Casa de Parto de
Sapopemba”, destacou.
“O atendimento lá foi excelente. Meu filho nasceu superbem. O trabalho
de parto foi muito tranquilo. Erich mamou por 40 minutos, ainda ligado a mim
pelo cordão umbilical. Acho que só terei esse filho e fico pensando em tudo o
que teria perdido se tivesse realmente marcado a cesariana”, relembrou. “A dor,
que era o meu maior medo, ficou em segundo plano, tamanha a emoção que senti”,
completou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário