Camila Galvez
Praticar atividades físicas durante a gestação garante a saúde
do bebê e da mãe e evita doenças como diabetes e hipertensão, além de
minimizar o ganho excessivo de peso. Porém, duas em cada três mulheres
reduzem o tempo e a intensidade dos exercícios conforme a gravidez
avança. Os dados são de pesquisa realizada pela Secretaria Estadual da
Saúde e pelo Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São
Caetano.
Durante o estudo, 127 mulheres grávidas entre 16 e 40 anos utilizaram o pedômetro, aparelho que mede o número de passos dados durante o dia. No início da gravidez, elas faziam exercícios diários por, pelo menos, 30 minutos de forma contínua - tempo recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Dentre as gestantes que diminuíram a atividade física, o nível de exercícios caiu 34% durante a semana já no segundo trimestre de gravidez. No terceiro trimestre a redução foi ainda maior: 41% em relação ao início da gestação.
Para o presidente do Celafiscs, Timóteo Araújo, fatores como ganho de peso podem influenciar na decisão da mulher em praticar menos atividades. "Elas se sentem mais pesadas, a coluna e as pernas precisam se readaptar para que possam se locomover. Muitas vezes elas se sentem mais cansadas por conta disso".
Araújo destacou que a prática de atividades físicas é um item que deve fazer parte do período pré-natal. "Por isso, o acompanhamento médico é fundamental, inclusive para conscientizar as gestantes das complicações ocasionadas pela falta de exercícios".
Para as mulheres que nunca praticaram atividade física e desejam começar durante o período gestacional, é indicado fazer caminhada. Para aquelas que eram ativas antes da gravidez, é necessário buscar atividade aeróbica, como trotar, pedalar, nadar ou mesmo dançar. "A dança ainda favorece as relações sociais e é capaz de manter mãe e bebê felizes, além do gasto energético".
MEDO
A educadora perinatal Deborah Delage destacou ainda que a visão popular da gravidez como uma doença também contribui para que a mulher deixe de praticar exercícios. "Ela começa a ouvir dos familiares e amigos que deve descansar para não prejudicar o bebê, como se o corpo da mulher pudesse causar mal à criança".
Deborah explicou que as atividades físicas podem ajudar a mulher a ter um parto mais tranquilo. "Se não há restrições médicas, não há motivo para deixar de lado o exercício físico", indicou.
Ex-jogadora de vôlei troca quadras por caminhada e yoga
A gestora de Recursos Humanos Caroline Manfrin, 26 anos, jogou vôlei até os 18 anos. Teve que parar por causa de lesões no joelho, mas nunca deixou de praticar atividades físicas. Fazia academia e corrida. Ao engravidar, diminuiu a intensidade dos exercícios, mas não parou de praticá-los. "Optei pelas caminhadas e yoga, mas não deixei que a gravidez me tornasse sedentária".
A yoga, inclusive, não traz só benefícios físicos, segundo Caroline, mas ajuda a mantê-la mais calma.
Ela é filha de ex-atletas e profissionais da educação física e sempre soube a importância dos exercícios para ter uma gravidez saudável. Tanto que, aos oito meses de gestação, ganhou apenas oito quilos. "Além dos exercícios, mantive a dieta equilibrada, com consumo de frutas e verduras e muita água".
Se bater aquele desejo de comer um doce, Caroline não deixa o pequeno Matheus passar vontade. "Mas procuro maneirar para que meu filho possa nascer saudável e também para que eu possa me manter assim. Afinal, gravidez não é doença".
A futura mamãe lembrou, porém, que a prática de atividades deve ser orientada pelo médico. "Somente o ginecologista que acompanha a mulher desde o início da gravidez sabe das restrições de cada uma neste período".
Durante o estudo, 127 mulheres grávidas entre 16 e 40 anos utilizaram o pedômetro, aparelho que mede o número de passos dados durante o dia. No início da gravidez, elas faziam exercícios diários por, pelo menos, 30 minutos de forma contínua - tempo recomendado pela Organização Mundial da Saúde.
Dentre as gestantes que diminuíram a atividade física, o nível de exercícios caiu 34% durante a semana já no segundo trimestre de gravidez. No terceiro trimestre a redução foi ainda maior: 41% em relação ao início da gestação.
Para o presidente do Celafiscs, Timóteo Araújo, fatores como ganho de peso podem influenciar na decisão da mulher em praticar menos atividades. "Elas se sentem mais pesadas, a coluna e as pernas precisam se readaptar para que possam se locomover. Muitas vezes elas se sentem mais cansadas por conta disso".
Araújo destacou que a prática de atividades físicas é um item que deve fazer parte do período pré-natal. "Por isso, o acompanhamento médico é fundamental, inclusive para conscientizar as gestantes das complicações ocasionadas pela falta de exercícios".
Para as mulheres que nunca praticaram atividade física e desejam começar durante o período gestacional, é indicado fazer caminhada. Para aquelas que eram ativas antes da gravidez, é necessário buscar atividade aeróbica, como trotar, pedalar, nadar ou mesmo dançar. "A dança ainda favorece as relações sociais e é capaz de manter mãe e bebê felizes, além do gasto energético".
MEDO
A educadora perinatal Deborah Delage destacou ainda que a visão popular da gravidez como uma doença também contribui para que a mulher deixe de praticar exercícios. "Ela começa a ouvir dos familiares e amigos que deve descansar para não prejudicar o bebê, como se o corpo da mulher pudesse causar mal à criança".
Deborah explicou que as atividades físicas podem ajudar a mulher a ter um parto mais tranquilo. "Se não há restrições médicas, não há motivo para deixar de lado o exercício físico", indicou.
Ex-jogadora de vôlei troca quadras por caminhada e yoga
A gestora de Recursos Humanos Caroline Manfrin, 26 anos, jogou vôlei até os 18 anos. Teve que parar por causa de lesões no joelho, mas nunca deixou de praticar atividades físicas. Fazia academia e corrida. Ao engravidar, diminuiu a intensidade dos exercícios, mas não parou de praticá-los. "Optei pelas caminhadas e yoga, mas não deixei que a gravidez me tornasse sedentária".
A yoga, inclusive, não traz só benefícios físicos, segundo Caroline, mas ajuda a mantê-la mais calma.
Ela é filha de ex-atletas e profissionais da educação física e sempre soube a importância dos exercícios para ter uma gravidez saudável. Tanto que, aos oito meses de gestação, ganhou apenas oito quilos. "Além dos exercícios, mantive a dieta equilibrada, com consumo de frutas e verduras e muita água".
Se bater aquele desejo de comer um doce, Caroline não deixa o pequeno Matheus passar vontade. "Mas procuro maneirar para que meu filho possa nascer saudável e também para que eu possa me manter assim. Afinal, gravidez não é doença".
A futura mamãe lembrou, porém, que a prática de atividades deve ser orientada pelo médico. "Somente o ginecologista que acompanha a mulher desde o início da gravidez sabe das restrições de cada uma neste período".
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