Do Diário Regional
25/09/2014 9:09
O Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, de Santo André, vai permitir que as gestantes sejam acompanhadas por suas doulas durante trabalho de parto e parto. Doulas são profissionais que prestam apoio emocional às mulheres durante a gravidez e o parto. A medida é uma reivindicação antiga do movimento de mulheres que foi acertada durante reunião realizada na última segunda-feira (22) entre a superintendente da instituição, Rosa Maria Pinto Aguiar, e representantes das usuárias do sistema público de saúde.
“Já vínhamos conversando há algum tempo com a sociedade civil organizada e a proposta dela é em cima da humanização do atendimento e contempla muitas coisas que inclusive já adotamos”, explicou Rosa. “Entendemos que a presença das doulas, por já terem estabelecido um vínculo com a gestante, por ser uma pessoa em quem a mulher confia, será benéfico para a paciente”, completou.
A superintendente afirmou que será necessário a gestante se dirigir antecipadamente ao hospital, para além de conhecer a estrutura, registrar o plano de parto e cadastrar a doula que deve acompanha-la no dia do parto. A presença da doula não substituiu a entrada do acompanhante, que é garantida por lei. “Temos recebido propostas que não dependem de recursos, como essas, e tudo o que nos ajudar a avançar na humanização do atendimento é bem-vindo”, concluiu.
Autorização
A doula Bruna Cortes, que participou da reunião e já acompanhou uma gestante na instituição, se revezando com o pai da criança, vê a autorização como positiva. “Senti que estão dispostos a implementar mudanças que beneficiem as mulheres”, destacou. Outra medida acordada na reunião é a divulgação, no site do hospital, das taxas de cesarianas e episiotomia (corte na vagina para facilitar a saída do bebê).
O diretor-técnico do hospital, obstetra Gilberto Palma, acredita que a medida será importante por garantir apoio emocional às gestantes. “Não podemos apenas esquecer que somos um hospital escola e a convivência entre doulas, acompanhantes e residentes terá de ser compatibilizada”, destacou.
Na região nenhuma outra maternidade pública admite a permanência de doulas, mas Ribeirão Pires e Diadema informaram que as unidades poderão admitir as profissionais, após reformas que já estão programadas.
São Bernardo frisou que segue a legislação e permite que a gestante conte com acompanhante de sua escolha e afirmou “considera que as doulas influenciam positivamente a evolução do trabalho de parto, prestando apoio emocional e psicológico à gestante”.
No Hospital Nardini, em Mauá, consta no projeto da nova maternidade, com previsão de entrega em 2016, a contratação e capacitação de uma equipe de doulas para atuar como funcionárias da unidade. O objetivo é oferecer acompanhamento às gestantes do município desde o acolhimento até o puerpério (pós-parto). Caso a paciente procure o hospital e traga uma doula de sua preferência para acompanhar o trabalho de parto, sua entrada será permitida. Porém, essa demanda espontânea praticamente inexiste.
“Já vínhamos conversando há algum tempo com a sociedade civil organizada e a proposta dela é em cima da humanização do atendimento e contempla muitas coisas que inclusive já adotamos”, explicou Rosa. “Entendemos que a presença das doulas, por já terem estabelecido um vínculo com a gestante, por ser uma pessoa em quem a mulher confia, será benéfico para a paciente”, completou.
A superintendente afirmou que será necessário a gestante se dirigir antecipadamente ao hospital, para além de conhecer a estrutura, registrar o plano de parto e cadastrar a doula que deve acompanha-la no dia do parto. A presença da doula não substituiu a entrada do acompanhante, que é garantida por lei. “Temos recebido propostas que não dependem de recursos, como essas, e tudo o que nos ajudar a avançar na humanização do atendimento é bem-vindo”, concluiu.
Autorização
A doula Bruna Cortes, que participou da reunião e já acompanhou uma gestante na instituição, se revezando com o pai da criança, vê a autorização como positiva. “Senti que estão dispostos a implementar mudanças que beneficiem as mulheres”, destacou. Outra medida acordada na reunião é a divulgação, no site do hospital, das taxas de cesarianas e episiotomia (corte na vagina para facilitar a saída do bebê).
O diretor-técnico do hospital, obstetra Gilberto Palma, acredita que a medida será importante por garantir apoio emocional às gestantes. “Não podemos apenas esquecer que somos um hospital escola e a convivência entre doulas, acompanhantes e residentes terá de ser compatibilizada”, destacou.
Na região nenhuma outra maternidade pública admite a permanência de doulas, mas Ribeirão Pires e Diadema informaram que as unidades poderão admitir as profissionais, após reformas que já estão programadas.
São Bernardo frisou que segue a legislação e permite que a gestante conte com acompanhante de sua escolha e afirmou “considera que as doulas influenciam positivamente a evolução do trabalho de parto, prestando apoio emocional e psicológico à gestante”.
No Hospital Nardini, em Mauá, consta no projeto da nova maternidade, com previsão de entrega em 2016, a contratação e capacitação de uma equipe de doulas para atuar como funcionárias da unidade. O objetivo é oferecer acompanhamento às gestantes do município desde o acolhimento até o puerpério (pós-parto). Caso a paciente procure o hospital e traga uma doula de sua preferência para acompanhar o trabalho de parto, sua entrada será permitida. Porém, essa demanda espontânea praticamente inexiste.
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