Social Icons

28 de setembro de 2011

Argentinas

Nossas vizinhas de continente pedem ajuda, com a assinatura da petição "Pelo direito da mulher de escolher como, onde e com quem parir". Isso porque a legislação que regula a atuação das obstetrizes está sendo modificada na Argentina, e há um movimento para que se eliminem as casas de parto e para que as parteiras sejam proibidas de atender partos domiciliares planejados.

Solicitação muito semelhante (para o Brasil) já foi feita por aqui e não faz muito tempo. Não é de se perguntar por que isso vem acontecendo? Falando do nosso país, que é enorme e comporta realidades muito distintas, sabe-se que quase todas as crianças nascem em ambiente hospitalar, com assistência de algum profissional de saúde. Nas cidades (ou seja, excluindo-se o meio rural), quase 100% dos bebês nascem assim. Ao mesmo tempo, porém, a mortalidade materna está estagnada no Brasil, em patamares vergonhosamente elevados. O X da questão já foi apontado diversas vezes e por fontes diferentes: as taxas de cesariana estão muito elevadas!

E o que isso tem a ver com aquilo que coloquei no primeiro parágrafo? Oras, tudo! O "nosso" modelo de atenção ao parto ("nosso", brasileiro, argentino, sul-americano, americano e ocidental, grosseiramente falando) tem como base a hospitalização, ou seja, o nascimento acontece numa instituição inicialmente criada para abrigar moribundos, hoje com assistência técnica e tecnológica de profissionais e aparatos caros e desvinculados do nascimento como processo fisiológico, social e criativo.

Esse é o dado, o hegemônico, o comum, o prático e o fácil. Para aquelas que não se enquadram ou não se conformam ou não se adequam a essa assistência, para algumas poucas sortudas, há a possibilidade de assistência por obstetriz, em casa de parto ou em casa mesmo.

Seria lindo, não fossem as disputas ideológicas, de poder e de mercado que essa convivência implica. E por conta dessas disputas, precisamos a todo tempo reforçar o que nós preferimos, o que nós desejamos e o que nós acreditamos ser o melhor: assistência humanizada baseada em evidências. E casa de parto e obstetriz são as duas tecnologias mais inovadoras e de melhor resultado que conhecemos atualmente.

Então, vai lá, registre-se no abaixo-assinado, é bem rápido. É por uma boa causa. E é importante que nós, latino-americanas, reforcemos nossos laços, em especial na luta pela melhor assistência à gravidez, ao parto e ao pós-parto.

http://www.peticiones24.com/porelderechoaelegirelparto

  Por el derecho de la mujer a elegir cómo, dónde y con quién parir. 
Impulsan esta campaña la Asociación Nacional de Parteras Independientes junto con diversas familias, en busca de la libertad de elección para el parto.
   En el mes de agosto pasado, se realizó el III Congreso de Partería en la Cuidad de La Plata. Bajo este marco, se comunicó los detalles de la reforma y actualización de la ley que regula el ejercicio de la profesión Obstétrica en Argentina. La ley vigente, determina que las parteras pueden tener casas de partos, consultorios propios, pueden ejercer su profesión de forma individual o en equipo con otros profesionales, en hospitales públicos y privados y pueden atender a la mujer en su domicilio.
   Lamentablemente, junto con modificaciones favorables, se ha introducido una que es altamente alarmante: eliminar la posibilidad de las casas de parto, marcando una tendencia que llevará a quitar también del proyecto de ley, la atención y asistencia por parte de las parteras de los partos planificados en domicilio.
   De esta manera se quita la posibilidad de elegir una modalidad de parto con profesionales idóneos, con experiencia en este tipo de partos realizados en un marco de seguridad pertinente, que evalúan con claridad qué mujeres están en condiciones de optar por esta opción, profesionales de la salud que se encuentran equipadas con el equipo necesario para brindar un excelente atención y que cuentan con habilidades para resolver o anticiparse a complicaciones antes, durante o después del parto.
   Los conocimientos que se tiene del parto domiciliario tanto desde las altas esferas públicas, como desde la sociedad en su conjunto y desde los diferentes ámbitos de la medicina misma son vagos y escasos. Países como Canadá y Holanda, ofrecen a sus mujeres embarazadas estas opciones de parto con excelentes resultados.
  Las mujeres que toman la decisión de parir en casa con parteras, lo hacen con información y prudencia. Estas mujeres son atendidas y controladas, durante el embarazo, el parto y postparto por una partera calificada, responsable, preparada y en permanente capacitación. Parir en casa no es una moda, ni una elección irresponsable, ya que parir en casa es seguro siempre y cuando la mujer sea sana, el embarazo normal y se esté debidamente acompañada.
   Elegir cómo, dónde y con quién parir, es parte del derecho sexual y reproductivo de la mujer, es elegir sobre su propio cuerpo, sobre los cuidados y atención que se adecuen a sus necesidades y creencias.
                                                   "LA ELECCION ES PERSONAL, EL DERECHO A ELEGIR ES DE TODAS"
  
     Por favor al firmar es importante que coloquen su D.N.I, pueden optar por hacer o no pública su firma.
    Agradecemos infinitamente el apoyo y la difusión.

Nenhum comentário:

 

Apoio

Aqui você encontra material sobre evidências e boas práticas relativas à saúde e ao bem-estar da dupla mãe-bebê. Fique à vontade e entre em contato, adoramos uma boa conversa! Envie um e-mail para grupomaternamente@gmail.com ou entre no grupo do Facebook.

Território

Atuamos principalmente em Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (o ABC paulista), mas também na capital paulista e em outros municípios do Estado de São Paulo.

Articulação

Procuramos nos articular com outros movimentos sociais e com as instâncias gestoras, com o fim primordial de defender os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e de instaurar um novo paradigma de assistência à saúde da mulher.