Ping, ping, ping!
Faz a máquina ao lado da parturiente... mais atrás, outra máquina, a mais cara do hospital. Luzes, muitas luzes, e gente, muita gente. Menos o pai, porque ele não é uma pessoa diretamente envolvida no fato...
De modo trágico, mas muito cômico, os ingleses do Monty Python retratam o parto tecnológico. O filme é de 1983 e a cena dura menos de 5 minutos, mas o tempo é suficiente para criticar inúmeros aspectos da medicalização do parto - tema tão contemporâneo nosso.
Segue o vídeo, como preparação para a conversa de amanhã. Não se esqueçam, o encontro começa às 14h!
27 de maio de 2011
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Um comentário:
Quanto mais eu leio, mais me horrorizo com os relatos. Eu tive um parto cesárea, corrido e "atrapalhado", de emergência. Em menos de uma hora da minha chegada na casa de saúde, Alice estava parida. Mas, tiro meu chapéu pro meu GO. Não ouvi um ping, não tinha ninguém além do necessário ali dentro. Na raqui, meu marido ainda estava se preparando para entrar, então meu GO me abraçou e ficou falando manso no meu ouvido até acabar. Na hora H, levantaram minha cabeça e me deixaram ver ela saindo de dentro de mim. Meu marido ficou do meu lado o tempo todo e, depois do GO, foi o primeiro a pegar a filhota no colo, trazendo-a para mim. Eu pude cheirá-la, beijá-la, sentí-la o quanto eu quis. Só não peguei no colo porque eu não quis, fiquei com medo por estar sob efeito da anestesia raqui ainda.
Rapidamente a levaram pro quarto, onde me encontrou ainda entrando na maca. Menos de uma hora de nascida e ela já mamava.
Tive a cesárea mais humanizada possível...
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