Sempre que um feriado se aproxima, surpreendentemente (ou nem tanto) muitos fetos entram em sofrimento, placentas envelhecem, líquidos amnióticos evaporam, de modo que numerosas cesáreas "de urgência" se fazem necessárias. Se sua DIP (data improvável de parto) se aproxima de datas festivas, fique alerta, a chance de você ser induzida a uma cesárea antes do tempo é grande.
Essa crítica não pretende demonizar médicos tampouco apontar o dedo para aquelas famílias que acreditam estarem fazendo o melhor para os seus. Mas gostaria de convidar a todos e todas para refletir sobre como estamos tratando a sexualidade e a reprodução: como numa linha de produção fordista - ou com logística just in time - ou como dimensões importantes da afetividade, da fisiologia e da sociedade humanas?
28 de fevereiro de 2014
19 de fevereiro de 2014
E agora, o que fazer?
Site, email, facebook, tudo isso no computador ou no celular... quantas possibilidades de acesso à informação temos hoje? Com Internet e um pouco de critério, conseguimos descobrir muita coisa útil por aí.
No ano passado, participei de um encontro de blogueiros da saúde em que se discutiu o papel de sites como o nosso, que se encarregam de divulgar informações nem sempre acessíveis à maioria da população. Entre egos inflados e muitos relatos pessoais sobre doenças e tratamentos, chamou minha atenção o fato de os profissionais da assistência se mostrarem muito preocupados com o "Dr. Google". Ainda hoje, na minha timeline do facebook, um amigo postou uma imagem sobre sintomas diante dos quais a mulher deveria procurar um especialista. E ele assinalou: "não precisa procurar o Dr. Google".
No ano passado, participei de um encontro de blogueiros da saúde em que se discutiu o papel de sites como o nosso, que se encarregam de divulgar informações nem sempre acessíveis à maioria da população. Entre egos inflados e muitos relatos pessoais sobre doenças e tratamentos, chamou minha atenção o fato de os profissionais da assistência se mostrarem muito preocupados com o "Dr. Google". Ainda hoje, na minha timeline do facebook, um amigo postou uma imagem sobre sintomas diante dos quais a mulher deveria procurar um especialista. E ele assinalou: "não precisa procurar o Dr. Google".
"Dr. Google" não é médico, mas pode localizar informações relevantes. Para avaliá-las, cabe usar o senso crítico. E isso vale para tudo na vida. |
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